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Fundos europeus investem um milhão de euros em campanhas de sensibilização para maior eficiência energética na administração pública central.

O programa operacional para a sustentabilidade e eficiência no uso dos recursos (POSEUR) vai disponibilizar um milhão de euros de fundos comunitários, a fundo perdido, para financiar campanhas de sensibilização e de promoção da eficiência energética dirigidas à administração pública central.

Até 2020, Portugal deverá atingir uma meta de 25% de redução no consumo de energia primária, refere o POSEUR. Contribuindo para esta meta do país mas também para a redução da despesa pública, o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (Eco.AP) estabelece uma meta especifica de redução do consumo de energia do Estado em 30%, através de um conjunto de iniciativas que visam melhorar a eficiência energética nos diversos serviços, organismos e equipamentos públicos, seja promovendo uma gestão racional dos serviços energéticos, seja alterando os comportamentos dentro do próprio Estado.

Nesta primeira fase, os fundos europeus do Portugal 2020 vão apoiar a Agência para a Energia (ADENE) nesta alteração de comportamentos dentro da administração pública, financiando até 85% campanhas de informação, sensibilização para promover a eficiência energética e disseminação de boas práticas na Administração Central do Estado.

Ao nível das medidas comportamentais, o POSEUR relembra que, de de acordo com o programa “Comunicar Eficiência Energética” do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), é reconhecida a necessidade dos utilizadores de energia terem acesso a informação sobre a forma como consomem e utilizam energia no seu local de trabalho, e serem induzidos a uma efetiva alteração de comportamentos, bem como do potencial de redução de consumos de energia e da fatura energética, associados aos edifícios e instalações da Administração Central do Estado, pela implementação de medidas de eficiência energética, importando nesta matéria sensibilizar os chamados gestores locais de energia, entre outros decisores das entidades públicas.

Fonte: Expresso