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A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), mais conhecida por banco de fomento, vai, finalmente, avançar com uma linha de financiamento às pequenas e médias empresas. Ao todo, o montante atribuído poderá ascender a 1300 milhões de euros. O financiamento, que deverá ser lançado no último trimestre deste ano, irá dividir-se entre uma linha de crédito de mil milhões de euros, para financiar dívida das empresas, mais 250 a 300 milhões em apoios para a capitalização, confirmou ao DN/Dinheiro Vivo fonte oficial do Ministério da Economia.

Entretanto, na segunda-feira, arrancaram os convites para que o banco de fomento possa aceder aos fundos comunitários que os programas operacionais regionais têm reservados para instrumentos financeiros. A figura dos convites, prevista nos regulamentos comunitários, está a ser usada, em vez dos habituais concursos, para que as verbas possam ser diretamente atribuídas ao banco de fomento, sem passar pela concorrência.

Terminada esta fase, as PME deverão poder começar a recorrer as estas linhas de financiamento em outubro, mas não poderão fazê-lo diretamente junto do banco de fomento. Isto porque a IFD apenas gere os instrumentos financeiros atribuídos a Portugal pelos fundos comunitários. Assim, os candidatos tanto ao financiamento como à capitalização devem dirigir-se à banca de retalho. No fundo, a IFD funciona como intermediário para conceder empréstimos a outras sociedades financeiras. Além de disponibilizar o dinheiro, o banco de fomento, detido na totalidade pelo Estado, poderá ainda prestar consultadoria a PME em matéria de estrutura do capital ou de estratégia empresarial.

Fonte: Dinheiro Vivo